Camila Freitas

Camila Freitas é cineasta, diretora de fotografia e artista baiana, vivendo e trabalhando entre o Brasil e a França. É mestre em artes visuais pela UFRJ (Rio) e atualmente doutoranda em cinema pela Fémis (Paris). Chão (Landless, 2019), seu primeiro longa, mergulha na luta do Movimento Sem Terra por reforma agrária no sul de Goiás. O filme estreou na seção Fórum da 69ª Berlinale e foi exibido em diversos festivais nacionais e internacionais, recebendo prêmios no Festival do Rio, Olhar de Cinema, Jean Rouch e Innsbruck IFFs.
Participou da 22ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, em São Paulo, e da exposição coletiva Disturbants of Land, Breath, Sound: Aesthetics of Post-colonial Culture (Seul, 2022). Seu mais recente curta, Aparição (2024), teve estreia no DocLisboa, no Festival de Málaga IFF e na Mostra Tiradentes.
Camila participou de importantes laboratórios de cinema, como o Doc Station (68ª Berlinale), o Biennale Cinema College (76ª Veneza IFF) e o Arché (DocLisboa’19, prêmio de Melhor Projeto NOVA/CFHSS), entre outros. Em 2022, realizou residência artística de seis meses na Cité des Arts, em Paris.
Nos últimos 15 anos, atua como diretora de fotografia em filmes brasileiros de destaque, incluindo O Estranho (2023 – Melhor Fotografia no Olhar de Cinema), A Transformação de Canuto (2023 – Melhor Fotografia nos festivais de Brasília e Gramado) e Aurora (2025 – Melhor Fotografia no Olhar de Cinema).