ITAÚ CULTURAL PLAY EXIBE MOSTRA ESPECIAL DA CINEBH
Publicado em 28 set 2025Plataforma recebe seis produções, entre longas e curtas-metragens, da 19ª edição da Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte. Com curadoria de Rubens Fabricio Anzolin e Marcelo Miranda, a seleção amplia para todo o Brasil o acesso ao festival e traz obras documentais, de drama e ficção científica
Pelo segundo ano consecutivo, a Itaú Cultural Play, plataforma de streaming gratuita de cinema brasileiro, exibe uma seleção especial de filmes da CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, cuja 19ª edição acontece de 23 a 28 de setembro na capital de Minas Gerais. Ampliando o acesso ao festival, reconhecido como espaço de formação, reflexão, exibição e difusão do cinema brasileiro em intercâmbio com outros países, o catálogo da IC Play recebe, de 29 de setembro a 13 de outubro, seis produções da edição vigente.
São longas e curtas-metragens, de gêneros como documentário, drama e ficção científica, que fazem experimentações com o espaço a partir de variadas frentes na matéria cinematográfica. Vindos da mostra de curtas-metragens e das mostras Vertentes e Praça, os filmes foram selecionados por Rubens Fabricio Anzolin e Marcelo Miranda, curadores de filmes brasileiros do festival.
O acesso à Itaú Cultural Play é gratuito, disponível em www.itauculturalplay.com.br, nas smart TVs da Samsung, LG, Android TV e Apple TV, nos aplicativos para dispositivos móveis (Android e iOS) e Chromecast. Você também pode encontrar conteúdo da IC Play nas plataformas Claro TV+, SKY+ e Watch Brasil.
Experimentar o tempo
Segundo a curadoria, os seis filmes presentes na mostra da 19ª CineBH na Itaú Cultural Play carregam o movimento de pêndulo entre memórias, urbanidades, centros e periferias das imagens em suas composições. O longa-metragem de estreia do diretor Thiago Moulin, o documentário Meu pai e eu (Espírito Santo, 2025) mergulha justamente nas memórias de sua própria família. Dez anos após a morte do pai, Moulin decide abrir a mala que herdou com fragmentos de uma vida inteira. Entre escritos, fotografias e gravações, ele busca romper ciclos de ressentimento em relação ao genitor.
O outro longa-metragem da janela de exibição é Lagoa do Nado – A festa de um parque (Minas Gerais e Distrito Federal, 2024), de Arthur B. Senra, que também utiliza registros do passado. No documentário, a memória se alia à celebração: música, capoeira, skate e arte dão forma ao movimento que, nos anos 1980, transformou uma fazenda abandonada na região norte de Belo Horizonte em parque, símbolo de luta comunitária e preservação ambiental.
O curta-metragem premiado Marmita (São Paulo e Paraná, 2025), de Guilherme Peraro, aborda o espaço como local de disputa. Filmado no interior de São Paulo, o drama acompanha Lourenço e Cícero, dois operários da construção civil. A dupla enfrenta problemas com Manchinha, garoto que trabalha para o tráfico de drogas da região e insiste em roubar as marmitas deles para comer.
Nos curtas-metragens Lagoa Armênia (Rio Grande do Sul, 2025) e Jamais visto (Minas Gerais, 2024), por sua vez, as noções de espaço são implodidas. Ambos abordam o espaço urbano a partir do experimentalismo. No primeiro, o diretor Leonardo da Rosa mostra um trio de jovens andando em torno do lago que dá nome ao filme, ponto turístico da cidade gaúcha de Taquari. Lá encontra-se um busto do ditador Arthur da Costa e Silva (1899-1969), natural do município. O segundo, curta-metragem de ficção científica de Natália Reis, imagina um filme encontrado no futuro, em meio a ruídos de radiação e catástrofe nuclear, onde os conjuntos habitacionais de Juiz de Fora surgem como último refúgio.
Por fim, Aparição, de Camila Freitas (São Paulo e Rio de Janeiro, 2024), estica a lógica documental da entrevista para acessar uma espécie de transe. Uma mescla entre documentário e filme experimental, o curta-metragem parte de um relato transmitido por gerações sobre a primeira vez em que Walda, sua avó, uma mulher com grande apego ao mundo espiritual, teve a visão de um caboclo. Essa aparição é o fio condutor para refletir sobre a espiritualidade como experiência coletiva.
Ficha dos filmes
Lagoa Armênia
De Leonardo da Rosa (Experimental, 19 min, Rio Grande do Sul, 2025)
Sinopse: Taquari, cidade do interior do Rio Grande do Sul, é a terra natal de Arthur da Costa e Silva. Em 1976, inaugura-se um busto de bronze em sua homenagem na Lagoa Armênia, principal ponto turístico do município.
Lagoa do Nado – A festa de um parque
De Arthur B. Senra (Documentário, 77 min, Minas Gerais e Distrito Federal, 2024)
Sinopse: Em uma fazenda abandonada no subúrbio de Belo Horizonte, nasceu um movimento de jovens skatistas, músicos e artesãos e uma festa que não apenas celebrou, mas uniu uma comunidade. À medida que as músicas ecoavam e as crianças brincavam, o sentimento de pertencimento crescia, alimentado pela alegria compartilhada e pelo desejo de transformar sonhos em realidade.
Meu pai e eu
De Thiago Moulin (Documentário, 70 min, Espírito Santo, 2025)
Sinopse: Dez anos após a morte do pai, o diretor Thiago Moulin abre a mala que herdou com fragmentos de uma vida inteira. Entre desejos interrompidos e silêncios familiares, ele tenta quebrar os diversos ciclos de ressentimento que atravessam sua família.
Aparição
De Camila Freitas (Documentário e experimental, 20 min, São Paulo e Rio de Janeiro, 2024)
Sinopse: A história da primeira vez que Walda viu seu caboclo de frente circula entre as mulheres da família. Como uma invocação entoada a várias vozes, torna-se matriz para novas visões e relatos. Para além do espectro visível, Aparição reflete sobre a visão como experiência coletiva.
Jamais visto
De Natália Reis (Experimental e ficção científica, 3 min, Minas Gerais, 2024)
Sinopse: Jamais visto é o filme que nunca veremos. Encontrado em algum lugar do futuro, numa mídia fantasma que sofre com a interferência direta da radiação e do geomagnetismo, o filme reimagina a Zona Norte de Juiz de Fora e os conjuntos habitacionais como o último refúgio na catástrofe nuclear.
Marmita
De Guilherme Peraro (Drama, 21 min, São Paulo e Paraná, 2025)Sinopse: Dois operários da construção civil, Lourenço e Cícero, se vêem em dificuldades com Manchinha, uma criança que trabalha para o tráfico de drogas local, que rouba suas marmitas para comer.
SERVIÇO
19a CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
16º BRASIL CINEMUNDI – ENCONTRO INTERNACIONAL DE COPRODUÇÃO
23 a 28 de setembro de 2025 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA
Fundação Clóvis Salgado (Cine Humberto Mauro, Sala João Ceschiatti, Sala Juvenal Dias, Jardim Interno e Jardim do Parque); Cine Theatro Brasil (Grande-Teatro e o Teatro de Câmara), Sala de cinema do Minas Tênis Clube, Cine Belas Artes, Cine Santa Tereza, Teatro Sesiminas, Praça da Liberdade e Casa da Mostra
LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA
ESTE PROJETO É REALIZADO COM RECURSOS DA LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA DE BELO HORIZONTE
Patrocínio Master: Petrobras
Patrocínio: Caixa, Rede Mater Dei de Saúde, Itaú, Prefeitura de Belo Horizonte, Codemge/Governo de Minas Gerais
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
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Produção de textos: Marcelo Miranda e Luz Comunicação